El Tero é um sítio arqueológico localizado próximo ao centro de Cachi (1,2 km da Plaza 9 de Julio). Trata-se de um museu a céu aberto e um boa opção para conhecer um pouco da história dos povos originários dos Valles Calchaquís.
O sítio arqueológico, com 3 hectares de extensão, foi habitado entre os séculos X e XV por povos diaguitas, uma civilização pré-incaica. No século XV, esses povos estiveram submetidos ao Império Inca, mas não se sabe muito bem como foi a relação entre esses dois povos.
Na área externa do sítio, o visitante pode conhecer casas, “enterratorios”, espaços comuns e costumes dos povos diaguitas.
“Cada casa era composta por dois ou mais cômodos onde, em um deles, cozinhavam alimentos ou moíam grãos. Algumas dessas casas têm ‘enterratórios’ abaixo do nível do solo que são conhecidos como ‘cista’. Lá eles depositavam os corpos de seus falecidos e as crianças eram geralmente colocadas dentro de urnas que eram decoradas com iconografia Diaguita.
Uma das curiosidades sobre este local são os espaços que se destinavam à acumulação de resíduos. Esses tipos de lixões comunitários foram escavados e foram encontradas muitas pistas sobre a dieta dos primeiros habitantes de nossa terra.
El Tero e todas as aldeias dos Vales de Calchaquí foram complementados por terraços de cultivo e canais de irrigação que estavam nas proximidades. Lá eles cultivaram diferentes variedades de batatas, milho e quinoa, mas, com o tempo, o terreno natural cedeu e esses cultivos desapareceram. Eles também coletaram alfarroba e pimentas. O excedente de sua produção era armazenado e depois consumido nas estações de inverno.
Eles também caçavam animais como guanacos, quirquinchos e chinchilas. Posteriormente, prevaleceu a criação de lhamas.” (fonte: CachiSalta.com.ar)
Numa pequena edificação, encontra-se o Centro de Interpretação El Tero, que é um pequeno museu com cartazes explicativos sobre o sítio e sobre a cultura diaguita. Ademais, são expostas algumas peças de cerâmica usadas para o consumo de alimentos ou para rituais religiosos, tais como, os funerais. Essas peças foram resgatadas do próprio sítio e de locais adjacentes.
Por lá, ficavam os guias de turismo de uma organização comunitária, mas os últimos visitantes tem relatado que essa instalação ultimamente estava fechada.
Em razão disso, é fundamental contratar um guia antes de seguir para lá, pois assim você aprende um pouco mais sobre o sítio e sobre os povos originários da região.
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