Budapeste: roteiro de 3 dias na bela capital da Hungria

Hungarian Parliament, Budapest

Budapeste é a capital da Hungria. Foi fundada em 1873 com a fusão de três cidades: Buda e Ôbuda, na margem direita do Rio Danúbio, e Peste, na margem esquerda.  É uma das cidades mais bonitas e mais visitadas da Europa.  Além disso, os preços dos serviços são bem mais em conta que nas tradicionais capitais europeias (Londres, Paris, Roma).

  • Vale a pena “investir” 4 ou 5 dias na cidade, pois Budapeste, além de belíssima, é repleta de atrações, especialmente na região de Buda. Passamos 3 dias por lá, mas não foi suficiente para aproveitar tudo o que ela nos oferece.

Confira nossos relatos e dicas deste incrível destino turístico!

Chegando a Budapeste a partir de Bratislava

Estação Budapeste-Keleti, Budapeste, Hungria
Estação Budapeste-Keleti

Chegamos a Budapeste, na Hungria, de trem a partir de Bratislava, na Eslováquia. O trem direto, sem conexões, vai da Estação de Bratislava (Bratislava hlavná stanica) até a Estação Budapeste-Keleti (East Station) e o trajeto dura 2h42min.

Não consegui comprar o ticket pelo site Slovakrail.sk que somente disponibiliza informações sobre horários, trechos e eventuais conexões. Compramos o ticket na própria estação de trem em Bratislava, quando chegamos à cidade.

O preço foi de 17,10 Euros para assento na 2ª. classe e mais 2 Euros para reservar o assento.

O trem é confortável, atrasou poucos minutos na partida, mas o que eu achei mesmo inconveniente foi ver as pessoas ocuparem os assentos sem se preocupar se estavam ou não reservados. Nossos assentos estavam ocupados, mas resolvemos procurar outros, pois os assentos reservados não eram dos melhores.

  • De qualquer forma, acho que o trem é a melhor opção para chegar à Budapeste. O aeroporto BUD fica bem distante do centro. São, pelo menos, 30 minutos de taxi sem trânsito.

Nosso trem foi o EC 273 Csárdás, que opera entre Praga e Budapeste, passando por Bratislava.

  • Saiba mais, clique aqui.

Deslocando-se de Metrô em Budapeste

Chegamos em Budapeste às 13 horas. A estação Keleti ficava um pouco afastada do nosso hotel, mas bastava pegar o metrô M2, descer na estação Kossuth Lajos Tér (ao lado do Parlamento) e caminhar 600 metros para chegar ao nosso hotel.

O bilhete do metrô custa 350 HUF e pode ser comprado em máquinas na estação e deve ser validado na entrada do metrô.

  • Fique atento: havia algumas pessoas “estranhas” perambulando em torno das filas das máquinas. Alguns pediam dinheiro, outros batiam nas máquinas para ver se caia alguma coisa.

Moeda da Hungria

A moeda da Hungria não é o Euro, é o florim húngaro (HUF), uma moeda não conversível e não muito fácil de encontrar no Brasil. Portanto, você terá que trocar dinheiro ao chegar à cidade!

  • Uma dica: Não troque muito dinheiro nas lojas de câmbio da estação Keleti. O câmbio é um absurdo: extremamente desvantajoso para o turista. A melhor cotação à época era 1 EUR = 249 HUF, sendo que a cotação apresentada pelo Google era 1 EUR = 312 HUF!
Star Change: onde trocar dinheiro em Budapeste
Star Change: onde trocar dinheiro em Budapeste

Nós trocamos dinheiro numa casa de câmbio, a Star Change, indicada pela atendente do hotel. Fica na avenida Bajcsy-Zsilinszky. Lá obtivemos uma cotação efetiva de 1 EUR = 311 HUF. Excelente!

Onde ficar em Budapeste?

Parlament Hotel, Budapeste, Hungria
Parlament Hotel, Budapeste

Ficamos no Hotel Parlament. O hotel é muito bom! É um hotel de 4 estrelas, com quarto limpo e confortável, bom café da manhã e com wifi gratuito. Está muito bem localizado, a 600 metros de uma estação do metrô, do Parlamento Húngaro e do Rio Danúbio. Também está localizado nas proximidades da estação Budapest-Nyugati. Há supermercado, farmácia, shopping center e restaurantes muito próximos do hotel para a conveniência do hóspede.

Os atendentes são simpáticos e prestativos. Uma delas passou muitas informações sobre as lojas, atrações e a casa de câmbio. Há um spa no hotel, mas ele é pequeno, apenas uma banheira, e quando pensei em ir, um casal já a ocupava, o que, digamos assim, inviabilizou a minha entrada.

Até 14 horas os hóspedes tem café e água de cortesia no lobby do hotel.

Pagamos 287 Euros por 3 diárias para duas pessoas com café da manhã.

Dia 1

Basílica de Santo Estevão

Basílica de Santo Estevão, Budapeste, Hungria
Basílica de Santo Estevão, Budapeste

Nossa primeira atividade em Budapeste foi visitar a Basílica de Santo Estevão (Szent István Basilika), que também  fica na avenida Bajcsy-Zsilinszky, próxima à estação de metro de mesmo nome.

A Basílica é imensa, sendo um dos edifícios mais altos de Budapeste. É belíssima, tanto por dentro quanto por fora, sendo uma visita obrigatória para os turistas.

Basílica de Santo Estevão, Budapeste, Hungria
Basílica de Santo Estevão, Budapeste

É uma basílica católica romana, que começou a ser construída em 1851 e só teve sua construção finalizada em 1905. Foi nomeada em homenagem ao Rei Santo Estevão (975-1038), o primeiro Rei da Hungria.

A basílica é repleta de vitrais, obras de arte e estátuas. Além da visita ao salão, é possível ir ao topo do edifício de elevador para um deck de observação, mas é necessário pagar para subir.

Basílica de Santo Estevão, Budapeste, Hungria
Basílica de Santo Estevão, Budapeste

Parlamento Húngaro

Parlamento Húngaro, Budapeste, Hungria
Parlamento Húngaro, Budapeste

De lá, fomos caminhando até o edifício do Parlamento. Sem dúvida, o parlamento húngaro é a principal atração turística de Budapeste, na Hungria.

Construído em Peste, no final do século XIX/início do século XX, o edifício chama a atenção de todos os visitantes da cidade.

Parlamento Húngaro, Budapeste, Hungria
Parlamento Húngaro, Budapeste

A entrada para visita é feita pelo centro de visitantes que fica na lateral do edifício. As visitas são guiadas e estão disponíveis em várias línguas: inglês, húngaro, francês, hebreu, alemão, russo, italiano e espanhol. Nossa visita, em espanhol, estava agendada para 16hs.

  • Recomendo comprar os ingressos com antecedência. É possível comprar no local ou pela internet (clique aqui).

A visita dura 50 minutos e abrange os belíssimos halls, lobbies e escadas do edifício. Me chamou atenção o teto e as paredes das escadas, que são todos revestidos de folhas de ouro.

Parlamento Húngaro, Budapeste, Hungria
Parlamento Húngaro, Budapeste

É possível tirar fotos durante a visita, exceto no hall da cúpula, que fica no centro do edifício, onde está a coroa do Rei Santo Estevão guardada por soldados.

O edifício abriga a Assembleia Nacional da Hungria, um parlamento unicameral composto por 199 membros eleitos para um mandato de 4 anos.  É simétrico, pois, à época de sua construção, o parlamento era bicameral (duas câmaras: câmara baixa e câmara alta).

O parlamento é simplesmente magnífico. Vale à pena observá-lo à noite todo iluminado, na região de Buda, do outro lado do Rio Danúbio. Ele é tão bonito por dentro e por fora,  o que justifica ser a atração n° 1 no ranking do Tripadvisor.

Restaurante Il Pastaio

Restaurante Il Pastaio, Budapeste, Hungria
Restaurante Il Pastaio

À noite, fomos jantar no Il Pastaio, um restaurante italiano, na região central de Budapeste (Distrito V), na praça onde fica a estátua Milály Vörösmarty.  Acabei comendo uma pizza e tomando um vinho, que estavam excelentes! Gostei bastante do serviço e o pessoal falava italiano.

Restaurante Comme Che Soi

Na verdade, queríamos jantar no Comme Che Soi, que é o restaurante n° 1 no ranking do TripAdvisor, mas não foi possível.

  • O restaurante Comme Che Soi está muito bem avaliado e os comentários são positivos. Mas, é necessário reservar com antecedência. Para que vocês tenham uma ideia, quando solicitamos uma reserva ao maitre, ele falou que só tinha vaga para a próxima semana. Inviável para quem iria ficar  somente 3 dias na cidade.

De qualquer forma, a comida parecia ser muito boa. Se for visitar Budapeste, não deixe de reserva-lo com antecedência.

Uma caminhada pelas margens do Rio Danúbio

Vista do Parlamento Húngaro à noite
Vista do Parlamento Húngaro à noite

Para terminar a noite, demos uma volta pela outra margem do Rio Danúbio, em Buda, aproveitando para tirar algumas fotos noturnas da Ponte e do Parlamento.

Dia 2

Tomamos café no hotel e decidimos visitar a região de Buda. Buda é a parte ocidental de Budapeste localizada na margem direita do Rio Danúbio.

Diferentemente de Peste, que é uma região plana, Buda é repleta de colinas. É lá que estão localizadas algumas das principais atrações da cidade, tais como, o Castelo de Buda, a Citadela, o Bastião dos Pescadores e a Igreja Matias.

Escadas Rolantes no Metrô de Budapeste, Hungria
Escadas Rolantes no Metrô de Budapeste

Pegamos a linha M2 do metro na estação Kossuth Lajos Tér e fomos até a Déli Pályaudvar. Para nós, este parecia ser o jeito mais conveniente de explorar Buda. Pelo mapa, achávamos que não precisaríamos subir muito as colinas de Buda para chegar às atrações.

Trajeto de Metrô até Buda, Budapeste, Hungria
Nosso Trajeto de Metrô até Buda

Ledo engano! Chegamos só ao outro lado da colina. Ainda assim, salvo se tivéssemos tomado um taxi ou uber, foi a forma mais conveniente para chegar até às atrações.

Hospital in the Rock – Nuclear Bunker

Hospital in the Rock, Budapeste, Hungria
Hospital in the Rock, Budapeste

Atravessamos o Parque Vérmezö e logo começaram as escadarias. Subimos dois lances de escadas até chegarmos ao Hospital in the Rock – Nuclear Bunker.

Valeu a pena essa descoberta: o hospital é simplesmente incrível! Não deixe de incluir esta atração nos seus roteiros!

São feitas apenas visitas guiadas, disponíveis em inglês e húngaro.

Os tours completos duram aproximadamente uma hora e abrangem o hospital da 2ª. guerra mundial e o nuclear bunker criado na época da guerra fria. Não é possível, infelizmente, tirar fotos durante a visita. A temperatura interna é de aproximadamente 15°C, portanto, é recomendado trazer agasalhos ou pegar as mantas que são emprestadas gratuitamente aos visitantes.

  • O hospital foi construído a partir dos anos 1930, aproveitando-se as cavernas naturais situadas abaixo do Castelo da Colina de Buda. O sistema de cavernas naturais chegou a ser reforçado e convertido num refúgio contra ataques aéreos, com o início da 2ª. Guerra Mundial e só posteriormente se tornou um posto de ajuda média e um hospital de emergências cirúrgicas.
Hospital in the Rock, Budapeste, Hungria
Hospital in the Rock, Budapeste

Sua utilização como hospital foi mais intensa no período do Cerco de Budapeste (1944-1945). O hospital dimensionado para 60-70 pacientes chegou a ter até 600 soldados feridos. Houve falta de medicamentos, alimentos, água em determinados períodos e é interessante ver o esforço dos médicos e enfermeiros para tentar contornar este problema.

Havia relatos de que os médicos/enfermeiros saíam do hospital subterrâneo para colher neve na parte externa e fazer água. Houve reutilização de suprimentos que eram retirados de pacientes mortos e esterilizados para utilizar em novos pacientes.

Após a Segunda Guerra Mundial, o hospital foi novamente utilizado somente durante a Revolução Húngara de 1956: uma revolta popular contra as políticas da República Popular da Hungria e da União Soviética. Neste período, revolucionários, civis e vítimas das tropas soviéticas foram todos tratados no hospital.

A partir de 1960, no auge da Guerra Fria, o hospital foi expandido para se tornar o único bunker nuclear secreto da Hungria. Ainda bem que não precisou ser utilizado nesta função!

O visitante poderá ver os equipamentos, instrumentos, camas, centros cirúrgicos, todos originais e alguns ainda podem ser utilizados. Pena que não é possível tirar fotos no interior.

Museu de História Militar

Museu Militar, Budapeste, Hungria
Museu de História Militar, Budapeste

Após o Hospital-Bunker, fomos visitar o Museu de História Militar.

É um amplo museu que expõe roupas, armas, uniformes e exposições relativas à história militar do país. Havia, inclusive, uma exposição específica sobre a participação da Hungria na 1ª. Guerra Mundial (1914-1919).

Infelizmente, quase todas as informações estavam exclusivamente em húngaro, muito pouca coisa em inglês, o que o torna um pouco desinteressante para os estrangeiros. Para os húngaros, imagino que deva ser excepcional!

Torre da Igreja de Maria Madalena

Torre da Igreja de Maria Madalena, Budapeste
Torre da Igreja de Maria Madalena, Budapeste

Deixamos o museu, passamos pela Torre da Igreja de Maria Madalena. A igreja franciscana foi construída no século XIII, mas foi severamente destruída na 2ª. Guerra Mundial. Apenas a torre foi restaurada.

  • A torre é visível desde lá embaixo no Parque Vérmezö.

Bastião dos Pescadores

Bastião dos Pescadores, Budapeste, Hungria
Bastião dos Pescadores, Budapeste

Bastião dos Pescadores (Halaszbastya) é um terraço situado em Buda que proporciona uma vista panorâmica da cidade, incluindo o rio Danúbio, suas pontes e o Parlamento Húngaro. É considerada uma das principais atrações de Budapeste segundo o Tripadvisor.

Na idade média, a região abaixo do Bastião era habitada por pescadores, que vendiam o produto da pesca na praça em frente à igreja Matias. A aliança dos pescadores era responsável pela defesa dos muros que ficavam no lugar das torres de visualização atuais.

Bastião dos Pescadores, Budapeste, Hungria
Bastião dos Pescadores, Budapeste

A estrutura atual foi construída no século XIX (1895-1902) em comemoração aos 1000 anos de fundação do estado húngaro. As 7 torres homenageiam os 7 líderes das tribos que fundaram a Hungria no ano de 895. Ainda há uma estátua do Rei Santo Estevão, que foi o primeiro Rei da Hungria, conforme falamos anteriormente.

Estátua do Rei Santo Estevão, Budapeste, Hungria
Estátua do Rei Santo Estevão, Budapeste

O Bastião fica ao lado da Igreja Matias. É possível visitar a Igreja, a Torre da Igreja e o Bastião dos Pescadores. Os ingressos são vendidos num guichê em frente às atrações.

A entrada da atração custa 800 florins húngaros. Decidimos visitar somente o Bastião dos Pescadores.

No terraço, há também um restaurante.

Ponte Széchenyi Lánchíd

Ponte Széchenyi Lánchíd, Budapeste, Hungria
Ponte Széchenyi Lánchíd

Descemos pela rua Hunyadi János em direção à Ponte Széchenyi Lánchíd sobre o Rio Danúbio e retornamos ao hotel. Esta lindíssima ponte, usada por carros e pedestres, é um dos cartões postais de Budapeste. Na minha opinião, ela é muito mais bonita que a Brooklin Bridge de Nova Iorque.

Ponte Széchenyi Lánchíd, Budapeste, Hungria
Ponte Széchenyi Lánchíd

Restaurante Vendetta

À noite, fomos jantar no restaurante italiano Vendetta – Pasta e Basta, também na região central de Budapeste (Distrito V). Comi bruschetta e risoto de espinafre. Estava delicioso, mas não gostei muito do atendimento.

Dia 3

Praça dos Heróis

Praça dos Heróis, Budapeste, Hungria
Praça dos Heróis, Budapeste

No terceiro dia, fomos até a região da Praça dos Heróis. Para chegar lá, bastou descer na estação de metrô Hösok Tere (linha M1). A praça dos heróis está situada entre o Museu de Belas-Artes (Museum of Fine Arts) e do Art Hall.

Contém um monumento semi-circular, com estátuas de bronzes de 7 personagens famosos da história húngara em cada lado. Ao centro, encontra-se um pilar com uma estátua do arcanjo Gabriel.

Parque da Cidade

Castelo Vajdahunyad, City Park, Budapeste, Hungria
Castelo Vajdahunyad, City Park

Atrás da praça, situa-se um imenso parque da cidade, com diversas atrações dentre as quais:

  • um lago com pedalinhos;
  • o Castelo Vajdahunyad, que abriga o museu da agricultura húngara (o maior museu de agricultura da europa);
  • o Zoológico de Budapeste;
  • os banhos termais de Széchnyi;
  • o museu do transporte.
banhos termais de Széchnyi, Budapeste, Hungria
banhos termais de Széchnyi

House of Terror

House of Terror, Budapeste
House of Terror, Budapeste

Após visitarmos o City Park, caminhamos até a House of Terror (Terror Háza).

O museu conta a história do regime comunista da Hungria, que durou desde o final da 2ª. Guerra Mundial até a transição política em 1989. Apresenta filmes, exposições, documentos, celas de prisioneiros e equipamentos que revelam a repressão aos dissidentes políticos pelo regime ditatorial de influência soviética.

Convém lembrar que a Hungria sofreu dupla ocupação na 2ª. Guerra Mundial (nazistas e soviéticos), o que é lembrado na própria entrada do museu.

Na entrada, há um tanque de guerra acompanhado de fotos de vítimas do regime.

House of Terror, Budapeste, Hungria
House of Terror, Budapeste

O preço do ingresso é caro (2.000 HUF). É recomendável alugar um guia audiovisual, pois o museu não tem muitas informações em inglês (salvo alguns folhetos que estão disponíveis em cada sala).  Um ponto negativo é que algumas salas/roupas tem um cheiro de mofo.

De lá, caminhamos até o Hotel.

Restaurante Kizpiac Bisztró

Restaurante Kizpiac Bisztró, Budapeste, Hungria
Restaurante Kizpiac Bisztró

À noite, fomos jantar num restaurante típico húngaro próximo, Kizpiac Bisztró, com excelente serviço e ótima comida local. Provamos o ½ pato grelhado. Delicioso e com bom preço. Recomendo!

Memorial Sapatos às Margens do Danúbio

Memorial Sapatos ás Margens do Rio Danúbio, Budapeste
Memorial Sapatos ás Margens do Rio Danúbio

Saindo do restaurante, fizemos uma passagem rápida pelas margens do Rio Danúbio, em Peste, para visitar o memorial “Sapatos às margens do Danúbio” (Cipők a Duna-parton), que fica a poucos metros do Parlamento. São 60 pares de sapatos de bronze, com estilo dos anos 40, que homenageiam aqueles que foram mortos pelos nazistas-húngaros.

Eles eram obrigados a retirar os sapatos, eram metralhados ou mortos com um tiro na nuca e seus corpos caíam no Rio Danúbio, sendo levados pela correnteza.

Dia 4

Hora de partir! Pegamos um taxi para o aeroporto de Budapeste, que fica distante do centro. São aproximadamente 30 minutos, sem trânsito. Gastamos 7.500 HUF (R$ 85,00).

  • Dica: Se for pegar um voo após às 8hs, é importante considerar, pelo menos, uma hora de deslocamento.

Resumindo…

Rio Danúbio, Budapeste
Rio Danúbio, Budapeste

Budapeste se revelou uma cidade boa, bonita e barata para os padrões europeus. A cidade tem um bom sistema de transporte (metrô, ônibus e tram) e boa parte da cidade é amigável ao pedestre (especialmente na região de Peste, que é plana). Ao contrário do que me disseram, muita gente fala inglês na cidade, pelo menos, o suficiente para a comunicação básica do dia-a-dia.

Três dias não foram suficientes para explorar todas as atrações desta incrível cidade. Vamos voltar!

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