O voo entre o Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, é um dos mais bonitos que já fiz pelo Brasil. Operado pela Azul Conecta, é uma excelente oportunidade para conhecer as belezas do litoral dos estados do Rio e de São Paulo.
Ao longo do trajeto, são muitos os pontos de interesse (confira abaixo). É simplesmente incrível poder observar do alto tantos lugares que você só viu por terra.
Essa rota é destinada, principalmente, para passageiros corporativos, que necessitam viajar entre a capital paulista e a zona oeste do Rio. Entretanto, turistas também vão apreciar essa interligação aérea, notadamente, os que estiverem hospedados na zona oeste do Rio de Janeiro: Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, São Conrado e Joá.
Afinal, quem fica nesses bairros pode levar mais de uma hora para ir ou voltar dos aeroportos de Santos Dumont (SDU) e Galeão (GIG). Em contraste, em condições normais de trânsito, leva-se apenas 20 minutos para ir da Barra até o Aeroporto de Jacarepaguá (RRJ).
Confira, neste artigo, como é a experiência de voar entre o Rio de Janeiro e São Paulo com a Azul Conecta.
Sobre a Azul Conecta
A Azul Conecta (ICAO: ACN) é uma empresa aérea subsidiária da Azul Linhas Aéreas dedicada a voos sub-regionais. Tem origem na empresa TwoFlex, com sede em Jundiaí/SP, e adquirida pela Azul em janeiro de 2020.
Desde Agosto/2020, a empresa passou a operar com o nome de Azul Conecta, servindo, como o próprio nome sugere, como alimentadora para os voos mais importantes da Azul.
A aviação sub-regional se caracteriza por voos em aeronaves menores, com capacidade para até 19 passageiros, que ligam cidades de pequeno e médio porte a centros regionais ou grandes metrópoles.
Atualmente, a Azul Conecta conta com 27 aeronaves Cessna 208B Grand Caravan, sendo 24 aeronaves de passageiros e 3 de carga (fonte: Panrotas – jan/2023).
Com essas aeronaves, realiza mais de 80 voos diários ligando 74 localidades. Dentre os voos realizados pela Azul Conecta, destaca-se a Rota das Emoções, entre Fortaleza/CE e São Luís/MA, com paradas nas cidades de Jericoacoara/CE, Parnaíba/PI e Barreirinhas/MA, sobrevoando os famosos Lençóis Maranhenses (*infelizmente, voos para alguns desses destinos serão suspensos em março/2025).
Outro que se destaca é o voo entre Jacarepaguá e Congonhas. Tenho a impressão que este último é ainda mais bonito.
Cessna Grand Caravan
O Cessna Grand Caravan é um avião utilitário monomotor turboélice de asa alta, fabricado pela Cessna Aircraft Company desde 1982. É uma aeronave conhecida por sua versatilidade, confiabilidade e eficiência. O Cessna Grand Caravan é uma versão maior e mais potente do Cessna 208 Caravan.
Por sua vez, o Cessna Grand Caravan EX é o mais novo modelo lançado pela fabricante norte-americana, sendo mais eficiente no consumo de combustível, além de emitir menos ruídos se comparada a versões anteriores.
A aeronave tem autonomia para voar 1.900 km, o que lhe permite fazer rotas como a de São Paulo para Cuiabá (1.689km). Seu teto operacional é de 25.000 pés (7600km) de altitude e a velocidade máxima de cruzeiro é de cerca de 350 km/h.
A distância mínima para pouso é 317 metros, enquanto que a de decolagem é de 426 metros, permitindo que a aeronave possa pousar em 99,8% das pistas homologadas no país, inclusive em campos gramados ou de terra.
A aeronave conta com assentos para 9 passageiros e dois tripulantes, porém a cabine permite uma rápida reconfiguração (versatilidade). São três fileiras de três assentos. Cada fileira é composta por um assento individual e um assento para dois passageiros.
Além da Azul Conecta, várias empresas brasileiras operam o Cessna Grand Caravan: Abaeté Linhas Aéreas, ASTA Linhas Aéreas, a Piquiatuba Táxi Aéreo, e a Rima Taxi Aéreo. A Força Aérea Brasileira dispõe de 32 unidades dessa aeronave.
Peculiaridades dos voos da Azul Conecta
Existem algumas diferenças entre um voo comercial comum e um voo operado pela Azul Conecta. Há vantagens e desvantagens:
- aeronave com poucos passageiros (até 9 assentos), o que traz mais conforto para a viagem;
- vista mais interessante da paisagem, pois a aeronave voa mais baixo e com velocidade menor, relativamente aos voos tradicionais, o que é favorecido pelo tamanho das janelas, que também são maiores que as aeronaves de médio e grande porte (foto a seguir);
- não há toaletes na aeronave, portanto, é importante usar as facilidades do aeroporto antes de embarcar;
- não há serviço de bordo, entretanto, a Azul Conecta disponibiliza um isopor com snacks e bebidas à vontade para os passageiros;
- é necessário fazer o check-in online (antecipado) para embarcar em Jararepaguá/RJ, pois a Azul Conecta não dispõe de um balcão de check-in neste aeródromo;
- maior risco de cancelamento dos voos, pois a aeronave só opera em condições visuais de voo.
É seguro viajar pela Azul Conecta?
Segundo o site FlyFlapper, no Brasil, houve apenas 12 acidentes entre os anos de 2010 e 2019 envolvendo aeronaves Cessna Grand Caravan: dois deles com vítimas fatais, dois com aeronaves destruídas e 13 incidentes graves (segundo o Painel Sipaer/Cenipa).
O mais famoso deles ocorreu em 2019 com a aeronave de matrícula PT-MHC, da empresa Two Flex, após a decolagem do Aeroporto de Manaus. Não houve vítimas fatais (fonte: Aeroflap).
Entre os anos de 2016 e 2020, o Cessna Grand Caravan realizou 141.018 horas de voo, conforme informou a ANAC. Levando-se em conta que os dados do Cenipa para o mesmo período contabilizam seis acidentes, incluindo um fatal, podemos considerar que a taxa de acidentes do Cessna Caravan Grand no Brasil é de 0,004%, um pouco abaixo da taxa observada nos EUA. O número de ocorrências com mortalidade é de 0,001%.
É importante destacar, entretanto, que nenhum dos acidentes mencionados ocorreu em transporte aéreo regular, como é o caso da operação com o Azul Conecta, que adota padrões de segurança muito mais seguros.
Comprando as passagens
As passagens para voar com a Azul Conecta podem ser adquiridas no site da Azul Linhas Aéreas.
Você poderá, ainda, adquirir passagens de Jacarepaguá para outros destinos nacionais, tais como, Brasília, fazendo conexão em Congonhas. A propósito, com a inauguração do voo entre Jacarepaguá e Campinas, a partir de 8 de junho de 2024, também é possível fazer conexões internacionais.
Uma dica é utilizar os pontos Tudo Azul para a aquisição das passagens. Por vezes, as tarifas saem bem em conta. No nosso caso, adquirimos as passagens por 10 mil pontos TudoAzul.
Aeroporto de Jacarepaguá
O Aeroporto de Jacarepaguá (RRJ), inaugurado em 1971, é um aeródromo voltado para voos offshore que servem as plataformas de petróleo da Bacia de Santos.
Está situado na Av. Ayrton Senna, uma das principais vias da Barra da Tijuca, a cerca de 4 km da Avenida Lucio Costa, a avenida da Praia da Barra.
Sua pista tem dimensões de 900 x 30 metros e é frequentemente utilizado por particulares, empresas de propaganda aérea e pelo Aeroclube do Brasil. A Azul é a única grande companhia que opera voos regulares a partir desse aeroporto, conectando-o aos aeroportos de Congonhas (CGH) e, desde junho/2024, também a Viracopos (VCP).
O seu terminal é bem pequeno e a estrutura de apoio ao passageiro é bem simples: poucos assentos, uma lanchonete, banheiro e bebedouro.
Os próprios funcionários e terceirizados da Petrobras, que são os principais passageiros, utilizam uma outra edificação como estrutura de apoio.
Em setembro/2023, o Aeroporto de Jacarepaguá passou a ser operado pela PAX Aeroportos, que também recebeu a concessão do aeroporto do Campo de Marte, em São Paulo. Espera-se que, com a concessão, Jacarepaguá receba novos terminais, mais modernos e com melhor infraestrutura para os passageiros. Ademais, espera-se também novas rotas aéreas.
*Novos voos de Jacarepaguá para Campinas e Belo Horizonte, operados pela Azul Conecta, começaram a operar em junho e julho de 2024, respectivamente.
Check-in
O check-in para o voo entre Jacarepaguá e Congonhas deve ser feito de forma online, preferencialmente, antes da chegada ao aeroporto.
De fato, não há balcões de check-in para os voos da Azul (existem para os voos de helicópteros para as plataformas), nem totens automáticos.
São poucos os funcionários que, tão somente, verificam os documentos, fazem a etiquetagem das bagagens (de forma manual) e organizam o embarque. Também é recomendável adquirir a bagagem despachada de forma antecipada.
De qualquer forma, todo o procedimento é muito rápido.
Destaques do vôo
1. Embarque em Jacarepaguá
Um problema do aeroporto de Jacarepaguá à época é que as salas de embarque eram muito pequenas para o número de passageiros (dos voos de helicópteros). Chegamos cedo e preferi aguardar o voo na parte de fora do aeroporto, observando a movimentação de aeronaves.
Autorizado o embarque, caminhamos pela pista até a aeronave, levando comigo a bagagem a ser despachada. Um dos funcionários da Azul Conecta recolhe a bagagem no local para inseri-la no compartimento inferior da aeronave.
A bagagem de mão deve ser colocada na parte traseira da aeronave.
2. Lagoa de Jacarepaguá
Nosso voo decolou no sentido oposto ao mar. A aeronave fez um retorno e um dos primeiros pontos que me chamou a atenção foi a Lagoa de Jacarepaguá, que faz parte de um complexo de lagoas da zona oeste do Rio de Janeiro.
Ao lado da lagoa, encontra-se o Parque Olímpico do Rio de Janeiro, composto por diversas arenas e parques usados nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Verão de 2016.
3. Praia da Reserva (RJ)
A Praia da Reserva, no município do Rio de Janeiro/RJ, é uma praia de 8km situada entre a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, ao longo da Avenida Lucio Costa. É uma praia pouco frequentada devido a ausência de núcleos habitacionais nas proximidades – atrás fica a Lagoa de Marapendi.
Quem frequenta a Praia da Reserva admira a sua tranquilidade. Entretanto, são poucos os quiosques disponíveis nesta praia e é difícil encontrar um lugar para estacionar.
4. Restinga da Marambaia (RJ)
A Restinga da Marambaia é uma área de restinga e ilha localizada nos municípios de Mangaratiba, Itaguaí e Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro.
Ela faz parte da Costa Verde e é administrada pela Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. Suas praias têm acesso restrito devido à natureza militar da região, mas ocasionalmente, excursões educacionais e de pesquisa são realizadas por escolas e universidades.
Ao lado da Restinga de Marambaia, encontra-se a Barra de Guaratiba, um bairro que dá acesso à famosa Trilha da Pedra do Telégrafo.
5. Ilha Grande – Angra dos Reis (RJ)
A Ilha Grande, integrante do município de Angra dos Reis, é um destino turístico popular para ecoturismo, mergulho, e caminhadas, oferecendo um refúgio natural e preservado, livre de carros e com infraestrutura turística acolhedora.
É a maior ilha do estado do Rio de Janeiro (193 km2) – um paraíso natural com praias paradisíacas cercadas pela Mata Atlântica, trilhas desafiadoras e a charmosa Vila do Abraão.
6. Ilhabela (SP)
E cruzamos Ilhabela (a Ilha de São Sebastião), no litoral norte do estado de São Paulo.
O município de Ilhabela/SP é, em verdade, um arquipélago marinho composto por 19 ilhas, ilhotes e lajes. A principal é a Ilha de São Sebastião, com 348 km2 de extensão, sendo considerada uma das maiores ilhas marítimas do Brasil.
É também a mais povoada e possui 43 praias e cerca de 350 cachoeiras. É uma região conhecida pela beleza natural, pela paisagem montanhosa e pela mata atlântica preservada.
7. Canal de São Sebastião (SP)
O Canal de São Sebastião, também conhecido como Canal de Ilhabela, é um estreito marítimo que separa a Ilhabela do município de São Sebastião, no estado de São Paulo.
Com cerca de 13 km de extensão e 550 metros de largura em seu ponto mais estreito, o canal é um importante berço da biodiversidade marinha, abrigando diversas espécies de peixes, mamíferos marinhos, aves e corais.
No canal de São Sebastião, é feita a travessia de balsa entre São Sebastião e Ilhabela.
Próximo ao serviço de balsa, encontra-se o Terminal da Petrobras. De onde é feito o bombeamento de petróleo para as refinarias do estado de São Paulo.
8. Guarujá (SP)
Entramos no continente pela Praia do Perequê, em Guarujá, próximo à chamada “Ponta da Santa” e à Praia do Cuiúba.
Guarujá é um município da Baixada Santista, muito frequentado pelos paulistanos. É conhecido como a “Pérola do Atlântico” devido às suas belas praias e belezas naturais. Geograficamente, situa-se na Ilha de Santo Amaro, a terceira maior ilha do litoral paulista.
9. Porto de Santos (SP)
O Porto de Santos é o maior porto da América Latina e um dos maiores do mundo. Localizado no estuário de Santos, ele se estende pelos municípios de Santos, Guarujá e Cubatão.
Este complexo portuário é voltado para a armazenagem e movimentação de cargas e passageiros. Ele opera uma ampla variedade de cargas, incluindo granéis sólidos, líquidos, carga geral solta, conteinerizada e cargas de projeto.
10. Reserva Guará-Vermelho, Cubatão (SP)
A Reserva Guará-Vermelho é um projeto de conservação e conscientização ambiental localizado em Cubatão. O projeto foi criado pela ONG Nudaer e aprovado no Programa Petrobras Socioambiental em 2021.
O Guará-vermelho, uma ave que é símbolo de recuperação ambiental da cidade de Cubatão, é o foco principal do projeto.
11. Serra do Mar (SP)
Sem dúvida, a Serra do Mar em São Paulo foi o ponto “alto” do nosso voo. É impressionante observar a diferença de nível (altitude) entre as cidades litorâneas e a região metropolitana de São Paulo.
A subida da serra se assemelha a um degrau que, por terra, levamos um bom tempo para ascender, mas que, pelo ar, temos poucos minutos para admirar.
À frente, é possível ver a Rodovia Anchieta e, ao fundo, a Rodovia dos Imigrantes. Ambas ligam São Paulo ao litoral sul do estado.
12. Reservatório Rio das Pedras (SP)
O Reservatório Rio das Pedras está localizado no Alto da Serra do Mar, no município de São Bernardo do Campo. Foi construído em 1926 com o objetivo de receber as águas provenientes do Reservatório Billings, através da Barragem Reguladora Billings-Pedras, para posterior geração de energia elétrica na Usina Henry Borden, em Cubatão.
13. Represa Billings (SP)
A Represa Billings é um dos mais importantes reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo, usado, principalmente, para o abastecimento da população.
Foi idealizada em 27 de março de 1925 pelo engenheiro Billings, que trabalhava para a extinta concessionária de energia elétrica Light. Inicialmente, a represa tinha o objetivo de armazenar água para gerar energia elétrica para a usina hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão/SP.
14. São Bernardo do Campo (SP)
São Bernardo do Campo é um município da região metropolitana de São Paulo, conhecido por ser o berço da Indústria Automobilística no Brasil, bem como do movimento sindical. Integra o chamado ABC, juntamente com os municípios de Santo André, São Caetano do Sul e Diadema.
15. Pátio do Metro Jabaquara (SP)
O Pátio do Jabaquara é um pátio de manutenção da Linha 1 do Metrô de São Paulo, contando com estacionamento para 52 trens, oficinas de manutenção e prédios administrativos do metrô, além de ser um importante centro de operações do Metropolitano de São Paulo.
Sua construção foi iniciada há 50 anos, no dia 1° de abril de 1971, transformando radicalmente a paisagem da região, que era uma baixada ocupada por várias chácaras. O pátio faz ligação com a estação Jabaquara do Metrô, a última da Linha 1 (sentido sul), que foi a primeira linha de metrô de São Paulo (1974).
16. Aeroporto de Congonhas (SP)
O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, é o aeroporto doméstico com o segundo maior movimento de passageiros no país, atrás, apenas do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU). Conta com duas pistas de pouso/decolagem: a Pista principal (17R/35L) conta com 1.940 metros de extensão e a Pista Auxiliar (17L/35R), com 1.345 metros.
O Aeroporto foi construído na década de 1930 em uma área até então deserta, que ficava na divisa entre os municípios de São Paulo e Santo Amaro – um ano antes da inauguração de Congonhas, a vila vizinha foi anexada à capital paulista justamente por conta do interesse em se fazer ali a nova pista aeroportuária. O nome do aeroporto é uma homenagem ao Visconde de Congonhas do Campo, Lucas Antônio Monteiro de Barros (1823-1851), que foi o primeiro governante da Província de São Paulo após a Independência do Brasil (fonte: Jornal Zona Sul). A cidade, então, cresceu em torno do aeroporto, o que acabou gerando diversos desafios e impactos à população, tais como, os ruídos e o congestionamento de veículos.
Nosso pouso foi na pista auxiliar e ainda pudemos observar uma aeronave da Gol decolando poucos segundos após a nossa aterrisagem.
Dicas e Informações essenciais
- Se for viajar no sentido Rio de Janeiro – São Paulo, de início, as paisagens mais interessantes vão aparecer para os passageiros à direita. Chegando no litoral de São Paulo, vistas mais bonitas encontram-se à esquerda.
- Evite viajar com a Azul Conecta em épocas de chuva em razão do risco de cancelamento do seu voo. Junho é uma excelente época para fazer o voo entre Rio e São Paulo e os preços costumam estar mais em conta.
- Não esqueça de levar uma câmera para registrar os mais belos momentos.
- Evite se levantar do banco, pois a aeronave, por voar mais baixo, está sujeita a mais turbulências.
Resumo
O voo entre Jacarepaguá e Congonhas é um dos mais bonitos que já fiz no Brasil. Apreciar o litoral recortado dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo é algo impressionante.
É uma oportunidade de ver de cima, de forma panorâmica, lugares que só estávamos acostumados a ver aqui na terra.
Seguindo as dicas acima, tenho certeza que você terá uma experiência de viagem inesquecível.
