A região serrana do Espírito Santo é repleta de encantos. A despeito de não constar dos principais roteiros de turismo no Brasil, a serra capixaba oferece ao visitante belas paisagens, a tranquilidade das montanhas e produtos típicos como queijos e cervejas artesanais. Para quem não quer só aproveitar o clima ameno da região, estão disponíveis várias atividades turísticas, tais como, esportes de aventura, trilhas e caminhadas, voo livre e o agro-turismo.
Um dos destinos mais conhecidos e visitados na região serrana é Domingos Martins/ES. Trata-se de um município com pouco mais de 35 mil habitantes, mas que se estende por uma área de incríveis 1.229,21 km². É o 7º maior município do estado em área e, de tão amplo, é dividido em vários distritos. Pode-se dividir o município em basicamente duas áreas de interesse turístico: a sede do município e a vila de Pedra Azul, a cerca de 50km da região central. Dada a distância entre essas áreas, é importante tratá-las como dois destinos turísticos distintos.
É nessa última região, situada no distrito de Aracê, que se encontra um dos cartões-postais do Espírito Santo: a Pedra Azul. Em torno dessa beleza natural, criou-se um centrinho com várias opções de pousadas, restaurantes e comércio que dão suporte às atividades turísticas.
Fazer a trilha do Parque Estadual da Pedra Azul é, sem dúvida, a principal atividade turística da região. É a oportunidade de ver essa formação rochosa de perto, de apreciar vistas magníficas da serra, observar a fauna e a flora locais. É realizar uma atividade prazerosa que encanta qualquer amante da natureza. Ao final, um mergulho merecido nas piscinas naturais para relaxar.
Neste artigo, você confere como é fazer a Trilha da Pedra Azul e as principais dicas para melhor aproveitar a sua experiência.
Parque Estadual da Pedra Azul
A área em torno da icônica Pedra Azul, no município de Domingos Martins/ES, encontra-se protegida desde 1960, quando foi constituída a Reserva Florestal da Pedra Azul.
Em 1991, foi transformada no Parque Estadual da Pedra Azul (Lei Estadual 4503/1991), tendo por objetivos preservar a diversidade biológica e os ecossistemas naturais, proteger espécies raras endêmicas vulneráveis e em perigo de extinção, proteger as belezas cênicas, propiciar a pesquisa científica e promover o ecoturismo.
A área do parque abrange impressionantes 1.300 hectares e abriga algumas das maiores elevações do município, incluindo a Pedra das Flores (1.909 m), a Pedra do Tamanco (1.850 m), o Pico Pedra Azul (1.822 m), a Pedra das Bromélias (1.800 m) e a Pedra de Santo Antônio (1.400 m).
A Pedra Azul é a elevação mais famosa do parque, juntamente com a vizinha Pedra do Lagarto. Difícil é delimitar bem onde termina a Pedra Azul e onde começa a Pedra do Lagarto. Para mim, é tudo um imenso complexo rochoso.
A Pedra Azul tem esse nome em razão da tonalidade azulada que surge com a a incidência do sol. A presença de líquens na pedra ajuda a conferir essa coloração. No entanto, na maior parte do tempo, ela permanece branca acinzentada. Estima-se que a Pedra Azul mude de cor 36 vezes por dia. Confesso que só percebi a Pedra Azul na sua cor cinza mesmo. Ainda assim, ela continua muito bonita e imponente.
A Pedra do Lagarto, por sua vez, tem esse nome por ter uma saliência que se assemelha a um lagarto subindo pela encosta da pedra. A propósito, o que mais se vê pela trilha são os lagartos subindo pelas pedras.
A fauna do parque também contempla saguis, macacos, tatus, sapos, veados, serpentes e várias espécies de pássaros, como os tucanos. A flora contempla cedros, ipês, bromélias, orquídeas e canelas.
Atualmente, o parque está em obras para a construção de sua nova sede, com previsão de término no final de 2024. Durante esse período, a recepção dos turistas está reduzida e apenas os visitantes agendados estão sendo recebidos. O agendamento para grupos está suspenso temporariamente.
Agendando a sua visita
A entrada no Parque Estadual da Pedra Azul é gratuita. Porém, há um limite diário de 150 visitantes para a Trilha da Pedra Azul. Esse limite foi estabelecido para evitar a aglomeração de pessoas e possíveis impactos na natureza e nas estruturas de visitação, assim como para garantir uma agradável experiência para os visitantes.
Porém, antes de fazer a trilha, é necessário fazer o agendamento no site do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Espírito Santo (IEMA/ES). O parque está aberto à visitação de terça a domingo e o acesso às trilhas pode ser feito nos seguintes horários:
- Manhã: 8h, 9h, 10h e 11h;
- Tarde: 13h.
Há um limite de 30 visitantes por horário e a tolerância é de 30 minutos. Ou seja, se você atrasar, a sua vaga pode ser oferecida a um outro visitante. Não é admitida entrada após as 14h.
Ao clicar no link de agendamento, você deve selecionar o serviço Individual – “Parque da Pedra Azul – Trilhas e Piscinas Naturais” e fazer um login com a sua conta do gov.br, usada pelos serviços online do Governo Federal. Alternativamente, poderá criar uma conta no Acesso Cidadão, do Governo do Estado do Espírito Santo. Serão solicitados dados pessoais do visitante e, nesse processo, você poderá incluir também os seus acompanhantes.
Feito o agendamento, para adiantar, você pode baixar, preencher e assinar o Termo de Responsabilidade e Conhecimento dos Riscos da visitação (link aqui). Caso não tenha feito, você poderá assinar um livro logo na entrada do parque.
A visitação às trilhas e piscinas naturais é autoguiada.
- Fique atento: Essas informações e horários são exclusivamente para as Trilhas e Piscinas Naturais do Parque Estadual. Se você deseja fazer a escalada até o Topo da Pedra Azul, também é necessário agendamento, mas há outras regras e horários a serem seguidos. Confira-os no site do IEMA/ES.
Como chegar ao Parque Estadual da Pedra Azul?
O Parque Estadual da Pedra Azul está situado na chamada “Rota do Lagarto”, próxima à Vila de Pedra Azul, no município de Domingos Martins/ES.
A Rota do Lagarto é um circuito turístico que começa no km 89 da BR 262, em frente à Casa do Turista de Pedra Azul, e termina na rodovia ES-164. Ao longo da rota, há vários restaurantes, fazendas, cafés e você pode visitar, alem dos diversos restaurantes, cervejarias, lojas de chocolate, pousadas e o belíssimo cenário natural que inclui a famosa formação rochosa.
Se você estiver hospedado em torno da Vila de Pedra Azul, basta pegar a Rota do Lagarto ou a Estrada para a Pedra Azul. O acesso é bem fácil. É extremamente recomendável se hospedar em Pedra Azul se você quiser fazer a trilha do parque.
Estando em Vitória ou na sede de Domingos Martins, você deve pegar a BR-262 até o km 89 e, em seguida, pegar a Rota do Lagarto.
O trajeto de Vitória ao Parque Estadual é de 100km e dura cerca de 2 horas de viagem. De Domingos Martins, o trajeto é de cerca de 55km e dura cerca de 1 hora de automóvel. Importante mencionar que a BR-262 tem pista simples (veículos trafegam em direções opostas na mesma pista) e há muitos caminhões trafegando nessa via.
Chegando ao parque, a dica é estacionar em um terreno baldio à direita da entrada do parque.
Também é possível chegar ao parque de ônibus. A empresa Viação Águia Branca oferece um serviço direto de Vitória para Domingos Martins e para o Distrito de Aracê. Entretanto, é necessário pegar um taxi até a entrada do Parque Estadual. Consulte a empresa de ônibus para saber o melhor ponto de descida.
A Trilha da Pedra Azul
Há um conjunto de trilhas no Parque Estadual da Pedra Azul. Há um circuito curto, circular, de cerca de 1km de extensão, que permite visitar o Mirante do Lagarto, o Mirante do Forno Grande e a base da Pedra Azul. O percurso dura cerca de 1 hora. Nesse circuito, chega-se até 1.350m de altitude.
Um outro circuito, o completo, também é circular e tem extensão de 3,5 km, podendo ser percorrido em 3 a 4 horas. Esse circuito permite conhecer todos os mirantes e as piscinas naturais. Chega-se até 1.560m de altitude.
Existem, de fato, dois retornos antes do circuito completo, o que acaba criando um circuito intermediário.
No mapa acima, você observa o percurso até o segundo retorno (Descanso na Mata). Não está representado no mapa acima o trecho até as piscinas naturais e o retorno pelo Jardim das Bromélias. No site Wikiloc, você encontra o circuito completo com detalhes sobre a distâncias e altitudes (clique aqui).
Se você tem boas condições físicas, faça o circuito completo, pois você terá a oportunidade de conhecer as piscinas naturais e ver outras vistas mais bonitas da paisagem local. No circuito parcial, você fica o tempo todo dentro de mata fechada e com poucas oportunidades de apreciar o belíssimo cenário natural.
- Fique atento: Para chegar ao topo da Pedra Azul (até 1.822 metros de altitude), é necessário fazer uma grande escalada com equipamentos e guia. As regras e horários de entrada são distintos das trilhas comuns. Não tratamos aqui sobre esse percurso.
A seguir, confira o roteiro do circuito completo.
1. Subida até o Centro de Visitantes
Entre a Cafeteria Portal Pedra Azul e a loja dos Chocolates Lugano, encontra-se a entrada do Parque Estadual da Pedra Azul [foto em destaque]. Ainda não é o início da trilha. Seguimos por 800 metros de estrada de terra até o Centro de Apoio ao Visitante, onde fizemos o nosso “check-in” no parque.
Para mim, esse foi um dos trechos mais difíceis de toda a experiência na Pedra Azul. Havíamos acabado de tomar café na pousada e, ainda, com aquela leve preguiça matinal. O trecho é íngreme, aberto e sujeito ao sol intenso do final de outono. Não havia, portanto, nenhuma sombra para descansar.
Pelo caminho, é possível apreciar de longe a imponente Pedra Azul e algumas belas flores. Pouco antes de chegar ao Centro de Visitantes, encontramos o Lavandário Rota da Pedra, onde o visitante pode caminhar pelos campos de lavanda e apreciar a paisagem local a partir de um mirante. A entrada custa R$ 15 por pessoa. Pode ser uma opção para o final da trilha, caso retorne cedo. Não foi o nosso caso.
Chegando ao Centro de Visitantes, fomos muito bem recebidos por um funcionário do parque, que fez um briefing sobre os circuitos. No local, há uma mesa enorme e algumas torneiras com água potável para encher as garrafas. Estava geladinha, perfeita! Entregamos nosso Termo de Responsabilidade e partimos para a Trilha.
2. Início da Trilha até o Mirante do Lagarto
O início da trilha é relativamente tranquilo. O ambiente é arborizado e nos protegeu do forte sol de novembro. A inclinação é moderada. Suba no seu ritmo. Nesse trecho, o que se destaca é um Cedro, árvore nobre utilizada na construção civil e na fabricação de móveis. Esse exemplar de Cedro é imenso com cerca de 30 metros de altura.
Continuando, logo logo, estávamos no Mirante do Lagarto, construído sobre uma rocha. Já dá para perceber a imensidão da mata em torno da Pedra Azul e para se encantar com a sua beleza e imponência. Abaixo, de longe, vemos algumas edificações. Nem acredito que subimos tudo aquilo.
A bonita paisagem, entretanto, fica um pouco ofuscada pela mata nativa que cresceu impedindo uma visão mais ampla. Não fique triste, é só um aperitivo!
3. Desvio para o Mirante do Forno Grande
Continuando a trilha, fizemos um desvio para conhecer o Mirante do Forno Grande. Esse trecho da trilha foi reformado, tem degraus de madeira e cordas para auxiliar a subida.
No final do desvio, chegamos próximos à base da Pedra Azul. O mirante, entretanto, ainda está em construção. Algumas toras de madeira já estão por lá. Dá até para subir num trecho da pedra, mas preferi evitar.
O que, sinceramente, me chamou atenção nesse lugar foram os inúmeros lagartos e algumas plantas. Foi a primeira vez que vi uma folha repleta de espinhos.
4. Base da Pedra Azul
Retornando ao trajeto original, a trilha começa a margear a base da Pedra Azul. Construíram uma pequena plataforma de madeira onde você pode se “conectar” com a pedra e captar as suas boas energias.
Nesse trecho, a trilha é razoavelmente plana, com poucas subidas.
Vislumbramos o 1° retorno, mas continuamos firmes a nossa missão de conhecer as piscinas naturais. Na bifurcação, basta continuar à direita. Com mais 370 metros de caminhada, chegamos ao 2° retorno. Esse lugar é também chamado de “Descanso na Mata”, pois há um banco de madeira para você recuperar as forças antes da escalada.
Pelo 2° retorno, também é possível chegar às piscinas naturais sem fazer a escalada. Porém, o caminho é muito mais longo.
5. Escalada
No 2° retorno, continuamos à direita para fazer a escalada. Não se deve pegar essa via em dias de chuva.
A trilha acaba numa rocha. É hora de encarar 95 metros de subida na pedra. Trata-se de uma pequena escalada com inclinação de 40°.
Não é difícil. O trajeto conta com cordas de apoio e alguns degraus de madeira que servem como ponto para descanso. Aqueles que tiverem coragem de virar para trás serão surpreendidos com uma belíssima paisagem, mais aberta que a do Mirante do Lagarto.
Talvez fique um pouquinho desconfortável para tirar fotos, mas, sem dúvida, vale a pena guardar um registro daquele cenário.
6. Piscinas Naturais
Virando à esquerda, continuamos na trilha. A subida ainda não acabou. Nesse trecho, a trilha é bem pedregosa, exigindo tomar bastante cuidado para não escorregar ou torcer o pé.
Enfim, chegamos a uma bifurcação e ambos os caminhos nos levam às piscinas naturais. Pela esquerda, você chega às piscinas naturais mais baixas. Pela direita, você sobe pela trilha até as piscinas naturais mais elevadas.
Numa enorme rocha inclinada, o visitante se depara com cerca de 9 ou 10 cavidades naturais, de diferentes formatos e profundidades, alimentadas por um dos afluentes do Rio Jucu, importante fluxo de água que nasce na região serrana do Espírito Santo. Um filete de água escorre de cima abaixo, enchendo todas as cavidades formando verdadeiras piscinas naturais.
As piscinas correspondem ao ponto mais alto da trilha da Pedra Azul – 1560 metros de altitude (Não estamos falando da escalada ao topo da pedra).
Após quase 2 horas de caminhada, a satisfação não poderia ser maior. Uma placa resume a experiência: “Atenção! A permanência nesse local pode causar estados de satisfação, extremo relaxamento e vontade de voltar”.
Muitos visitantes trazem lanches e acabam permanecendo por lá durante um bom tempo. As piscinas mais baixas são mais quentes que as piscinas mais elevadas. Na parte baixa, a vista lá do alto é magnífica. Um dos melhores pontos para se observar a região.
Ficamos nas piscinas por cerca de meia hora. Poderíamos ter aproveitado mais, mas a fome estava batendo e não havíamos trazido nada para comer, apenas água.
7. Retorno
O retorno ao Centro de Visitantes é feito pela parte mais alta das piscinas naturais. O trajeto é longo, mas “para descer, todo santo ajuda”.
Um destaque desse trajeto é o Jardim das Bromélias, caminhamos por entre essas plantas que são comuns no Parque Estadual da Pedra Azul.
Seguimos pelas rochas e apreciamos também belas vistas dessa região montanhosa.
- Fique atento: em dias de chuva, as rochas podem ficar muito escorregadias. Existem cordas que auxiliam nessa caminhada. Entretanto, é melhor evitar caminhar pela parte mais elevada do parque. Volte no segundo retorno!
Num ponto estratégico, foi construído um mirante de madeira para apreciar o melhor panorama do Parque Estadual. Lá, a Pedra Azul aparece por inteiro e se mistura com a vegetação e com o vale.
De longe, à esquerda, observamos outros visitantes começando a escalada.
Ainda há uma boa caminhada e chegamos ao Centro de Visitantes. São cerca de 20-30 minutos. Nesse último trecho, a mata é fechada e não há novidades.
Terminado o passeio, a fome está batendo. É hora de procurar um bom restaurante!
Dicas e informações essenciais
Confira, a seguir, algumas dicas e informações essenciais para melhor aproveitar a sua experiência na Pedra Azul:
- Faça o agendamento prévio da sua visita. Respeite o horário de agendamento. A tolerância é de 30 minutos. Prefira um horário mais cedo para não pegar um sol tão forte e para poder aproveitar mais tempo nas piscinas naturais. Conhecemos alguns visitantes que iriam passar o dia inteiro no parque.
- Tenha muito cuidado nos dias de chuva. Se começar a chover durante a trilha, use o primeiro ou o segundo retorno para voltar ao Centro de Visitantes e não suba pelas pedras. As pedras podem ficar muito escorregadias e perigosas.
- A trilha tem dificuldade moderada. Faça a trilha no seu tempo. Aproveite os mirantes e as paradas para descansar. Aprecie a fauna e a flora local e admire a imponência da Pedra Azul de perto. Aproveite para registrar as belas paisagens pelo caminho.
- Mantenha-se sempre nas trilhas demarcadas. Assim, reduz-se o risco de acidentes e de contato com animais peçonhentos.
O que levar para o seu passeio?
- protetor solar, chapéu
- garrafa de água (pelo menos 1,5 litros) – há torneiras de água gelada no Centro de Visitantes.
- calçado antiaderente.
- roupas leves, trajes de banho e toalhas
- alimentos como frutas.
- mochila
- câmera fotográfica.
Proibições
No Parque Estadual, é expressamente proibido levar animais domésticos, drones, aparelhos de som e bebidas alcóolicas.
Além disso, não deixe lixo no parque, nem colete espécies da fauna e da flora. Não faça fogo, nem use a vegetação como banheiro. Não deixe restos de alimentos na mata, pois isso pode afetar também o meio ambiente, atraindo animais indesejados.
A Lei Estadual 10.094/2013 também estabelece diversas outras proibições em parques estaduais capixabas (confira aqui). A violação dessas normas pode sujeitar os infratores às penas previstas na legislação estadual. É importante usar o bom senso.
Riscos
A despeito de infortúnios no parque estadual serem raros e pouco noticiados, é importante que o visitante fique atento aos riscos envolvidos. Não é à toa que, para ingresso no Parque Estadual, deve-se assinar um Termo de Conhecimento dos Riscos (veja acima).
Dentre esses riscos, citamos: afogamentos; queda e rolamento de pedras; animais peçonhentos; plantas e animais urticantes; pedras escorregadias; terreno acidentado; queda de galhos ou árvores, variações climáticas; enchentes, raios, vendaval, calor ou frio extremo, entre outros.
Importante destacar que, no local, não há equipes de resgate ou salva-vidas.
Seguir as normas de visitação, certamente, minimizará os riscos de eventos indesejados.
Onde ficar em Pedra Azul?
Para a hospedagem em Pedra Azul, recomendamos a Ecopousada Quaresmeiras, situada na recém-criada Rota do Carmo. Para quem não sabe, a região de Pedra Azul é toda dividida em rotas turísticas (Rota do Carmo, Rota do Lagarto etc).
Nessa pousada, cada detalhe é pensado para lhe proporcionar momentos especiais.
Logo na chegada, nos surpreendemos com a área verde da pousada. De início, destaca-se um enorme lago com uma plataforma (mirador). Ao lado, uma mesa rústica com guarda-sol. Ao redor, muitas árvores das mais variadas espécies. Nesse cenário, o descanso lá é garantido. Barulho, só das árvores e o dos pássaros.
Uma pequena estrada de paralelepípedo leva à recepção e ao restaurante. Na parte superior, estão os chalés, cujas varandas são um convite para apreciar a bela paisagem.
Os quartos são amplos, confortáveis e completos. A cama, os travesseiros, toalhas e todo o enxoval é de excelente qualidade. A decoração tem um toque especial. Parece ser pensada em cada detalhe. O café da manhã é excepcional. Preparado com ingredientes frescos e locais é bem saboroso e variado, mesmo no dia em que éramos os únicos hóspedes da pousada.
A proprietária também é nota 10. Nos deu excelentes dica da região!
Por tudo isso, recomendo a Ecopousada Quaresmeiras. Para saber mais informações ou fazer sua reserva, clique aqui. Confira também o nosso vídeo da pousada no Instagram, clique aqui.
Em Resumo
Se você for visitar o Espírito Santo, não deixe de incluir a Trilha da Pedra Azul no seu roteiro de viagem. É a oportunidade de conhecer de perto um dos principais cartões-postais do estado, a Pedra Azul, além de observar a beleza cênica e se deliciar nas piscinas naturais como recompensa por se aventurar numa trilha.
Ao final do passeio, nada melhor que almoçar e apreciar a gastronomia dos restaurantes das rotas turísticas da região. Vale muito a pena!
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