O Musée d’Orsay é um belíssimo museu de arte em Paris. O museu apresenta a diversidade da criação artística do mundo ocidental no período de 1848 (proclamação da II República) a 1914 (início da I Guerra Mundial).
Contempla obras de arte tais como: pinturas, esculturas, artes decorativas, fotografias e desenhos de diversos artistas renomados como Van Gogh, Picasso, Monet, Renoir, Gauguin e Rodin. Obras do movimento realismo, impressionismo e simbolismo ganham seções ou salas dedicadas.
- O museu está abrigado numa antiga estação ferroviária (Gare d’Orsay), inaugurada em 1900 para a Exposição Universal. A estação permitia que viajantes do sudoeste da França pudessem chegar ao coração da capital. No local, também havia um Hotel. Com a modernização dos trens, a estação foi abandonada pouco a pouco e em 1977, o Governo Francês decidiu transformar o edifício em um museu. Após uma ampla reforma, o Musée d’Orsay foi inaugurado em 1986 (fonte: folder do Musée d’Orsay).
O Musée d’Orsay é considerado a primeira atração da cidade, segundo o ranking do Tripadvisor.
Mesmo em baixa temporada, quando estivemos por lá, observamos uma enorme fila de turistas, na garoa, aguardando para entrar naquele belo edifício.
A entrada custa 14 Euros no local. Entretanto, é possível comprar os ingressos com antecedência pelo site, o que sai um pouco mais barato (12,40 Euros) e permite que você utilize uma fila exclusiva na entrada. Há também tickets combinados com outros museus de Paris. Não deixe de conferir!
É necessário passar por um detector de metais e Raio-X antes da bilheteria.
O museu está aberto de terça à domingo das 9:30hs às 18hs. Às quintas-feiras, fica aberto até às 21:45hs.
Como chegar?
O museu está localizado no 7° arrondissement, na margem esquerda do Rio Sena, do lado oposto ao Jardin des Tuilleries e muito próximo ao Museu do Louvre.
Para chegar ao museu, o visitante pode utilizar os seguintes meios de transporte:
- trem regional: linha C do RER (RER-C) – Estação Musée d’Orsay;
- metrô: linha 12 – Estação Solférino;
- ônibus: linhas 24, 63, 68, 69, 73, 83, 84, 94;
- taxi ou uber.
#DicadoClasseTurista: Em Paris, os carros da modalidade UberX são muito bons e confortáveis, semelhantes ao Uber Black no Brasil.
Como explorar o Musée d’Orsay
Conforme mencionamos anteriormente, o museu foi construído numa antiga estação ferroviária. A primeira impressão que tive ao visitá-lo foi que era um grande galpão transformado em museu.
São, basicamente, 3 andares de exposições (níveis 0, 2 e 5), mas há um grande vão central aberto.
Os dois principais níveis de exposição são os níveis 0 (térreo) e 2.
A minha sugestão é começar pelo nível 0, bastando descer um lance de escadas logo na entrada e, visitar a avenida central das esculturas. No final, você encontra duas obras interessantes: a obra as quatro partes do mundo sustentando a esfera celeste e dois exemplares da obra Le Danse.
Bem próximo dali, você encontra uma incrível Maquete da Opera de Paris. É perfeita!
No nível 0, há, ainda, uma galeria dedicada ao simbolismo e outra dedicada a exposições temporárias.
- No dia em que estive por lá, havia uma Exibição temporária sobre a obra de Picasso (Picasso Bleu et Rose). Entretanto, o local era pequeno para o tantos turistas. Acabei não aproveitando muito essa seção.
No nível 2, há um terraço dedicado às esculturas. Ao longo desse terraço, há diversas salas com exposições de pinturas temporárias ou permanentes. Dentre estas exposições temporárias, merecia destaque as obras de pintura “tridimensionais” de Julian Schnabel.
Não deixe de visitar a belíssima Salle de Fêtes (Sala de Festas) no final do terraço de esculturas. Seguindo por essa sala, você encontrará exposições de objetos de arte decorativa (móveis, objetos de metal e de cerâmica).
Do outro lado, ainda no nível 2, encontra-se a Galeria Françoise Cachin, também repleta de esculturas (vide foto em destaque). Ao longo da galeria, também encontram-se salas com exposições de pinturas. Dentre as quais, destaco a Pintura La Nuit Étoilée, de Vincent Van Gogh.
Por fim, o nível 5 é dedicado ao impressionismo e ao neoimpressionismo.
- #DicadoClasseTurista: Você pode consultar todas as obras em exposição e o conteúdo de cada uma das salas de exibição no site do museu (vide Index of Works).
O que mais gostei do Museu?
A seguir, apresento as obras que mais gostei no museu.
1. O relógio interno do Museu
O relógio do Museu é simplesmente impressionante. Está afixado logo na entrada do edifício e pode ser observado de vários pontos do museu.
2. As obras de Julian Schnabel
Julian Schnabel é um pintor e realizador norte-americano. Considerado um dos mais originais da sua geração, integra-se no movimento do neo-expressionismo, e está representado em alguns dos principais museus do mundo (fonte: wikipedia). Suas pinturas são tridimensionais, formadas por objetos colados na tela.
3. As esculturas La Danse
São duas esculturas representando uma “Dança” localizadas no piso 0.
4. A Sala de Festas
Trata-se do antigo salão de bailes do Orsay Hotel, que atualmente abriga jantares, coquetéis, reuniões e shows.
5. As quatro partes do mundo sustentando a esfera celeste
No final da Avenida das Esculturas, nível 0, encontra-se essa obra composta de quatro pessoas segurando um globo terrestre.
Se você visitou o museu, escreva nos comentários quais as obras que você mais gostou!
Resumindo…
Não sou um especialista em arte, nem um grande apreciador, mas, seguramente, o Musée d’Orsay é um dos museus mais bonitos que já visitei. Recomendo passar de 3 a 4 horas no local.
Tenho dúvidas se é a melhor atração de Paris, mas, certamente, é um museu que não decepciona nenhum visitante.