Palácio Nacional da Ajuda: um belos palácios em Lisboa #5

Palácio Nacional da Ajuda

Se há uma atração que você não pode deixar de visitar em Lisboa é o Palácio Nacional da Ajuda. Lindo! Espetacular! Imperdível! Quando visitei-o em 2016, pensei: “Lisboa não deve nada a Paris ou a outra capital europeia!”.  

O Palácio Nacional da Ajuda é um museu e um local de cerimônias oficiais em Lisboa. Originalmente, foi construído para servir de residência à Corte Portuguesa.

No quinto dia em Portugal, visitamos logo cedo esse belíssimo palácio.

Palácio Nacional d’Ajuda

A construção foi iniciada por ordem de D. José I (1714-1777) para substituir o suntuoso Paço da Ribeira, que fora destruído no famoso Terremoto de Lisboa em 1755. O edifício, no alto da colina da Ajuda, foi construído em madeira para melhor resistir a abalos sísmicos. Em razão disso, também ficou conhecido por Paço de Madeira ou Real Barraca.

Sala de Recepções do Palácio Nacional da Ajuda
Sala de Recepções do Palácio Nacional da Ajuda

Para chegar lá, pegamos o ônibus #742. Há um ponto de ônibus em frente ao Palácio. Não há estações de metrô ou de elétrico próximas.

  • O palácio está situado na freguesia da Ajuda, próximo à Calçada da Ajuda, não muito distante do Mosteiro dos Jerônimos.  Para lá chegar, você pode tomar os ônibus n°s 18, 729, 732, 742 e 60.

A visitação do Palácio inclui dois pisos: o piso térreo e o andar nobre. No piso térreo é o onde se situa a maior parte dos aposentos privados e no andar nobre, onde eram realizadas as recepções de gala (Fonte:  palacioajuda.pt).

Como você pode ver pelas fotos, é um palácio muito bonito para se visitar. Encanta mesmo quem não é apreciador de museus.

Está aberto das 10:00hs às 18:00 hs (última entrada às 17:30hs) e o ingresso custa 5 Euros.

Mosteiro dos Jerônimos

Mosteiro dos Jerônimos: caminhada de 15 minutos a partir do Palácio Nacional da Ajuda
Mosteiro dos Jerônimos

Seguimos caminhando pela Calçada da Ajuda até o Mosteiro dos Jerônimos. O percurso leva de 15 a 20 minutos. Mas, é uma descida!

Havia uma grande fila para visitar o mosteiro, mas valeu a pena.

  • Era quinta-feira. Quando estivemos por lá na segunda-feira, o Mosteiro estava fechado. A Torre de Belém também fica fechada na segunda-feira.
Igreja no Mosteiro dos Jerônimos
Capela no Mosteiro dos Jerônimos

O Mosteiro dos Jerônimos, também conhecido como Mosteiro de Santa Maria de Belém, foi construído no Século XVI. Foi considerado Patrimônio Mundial pela Unesco (1983) e eleito uma das sete maravilhas de Portugal (2007). É uma das principais atrações da cidade de Lisboa.

O monumento é composto pelos Portais Sul e Principal, Igreja de Santa Maria de Belém, Sacristia, Capela-Mor, Confessionários, Claustro, Refeitório e  Sala do Capítulo, dentre outros compartimentos.

Claustro do Mosteiro dos Jerônimos
Claustro do Mosteiro dos Jerônimos

Todos são bonitos, mas o local que mais apreciei foi o Claustro, ou seja, os corredores interiores e o pátio interior (aberto) do edifício, que era um local destinado ao isolamento dos monges, permitindo a oração e meditação. De fato, é muito agradável sentar-se num dos bancos e apreciar aquela arquitetura interior.

Túmulo de Alexandre Herculano - Mosteiro dos Jerônimos
Túmulo de Alexandre Herculano – Mosteiro dos Jerônimos

Outro local interessante para visitar é a Sala do Capítulo, onde encontra-se  o túmulo e uma exposição de Alexandre Herculano.

  • “Alexandre Herculano foi poeta, romancista, historiador, jornalista, defensor do Património, lavrador, cidadão íntegro e investigador rigoroso, além de introdutor do Romantismo em Portugal (juntamente com Garrett). Faleceu em Vale de Lobos, a 13 de Setembro de 1877. O seu prestígio provocou, por todo o país, inúmeras manifestações de consternação”(Fonte: www.mosteirojeronimos.pt).

Mercado da Ribeira

Ao sair do Mosteiro dos Jerônimos, pegamos o elétrico 15E (um tram) até o Cais do Sodré.

  • Fique atento com suas bolsas e pertences, pois este tram é muito usado por turistas, o que atrai muitos pungistas (carteiristas).

Fomos, então, almoçar no Mercado da Ribeira em frente ao Cais do Sodré.

Mercado da Ribeira
Mercado da Ribeira

Mercado da Ribeira é uma área ampla, semelhante a uma praça de alimentação, entretanto, mais refinada. Não é fácil achar lugares para sentar, especialmente, se você estiver em um grupo grande como foi o nosso caso.

Comi um Bife de Alcatra portuguesa no Café São Bento. Paguei 12,90 Euros. O bife estava gostoso, mas o molho de vinagre que eles colocaram estava muito ruim.Os preços do Mercado não são tão baratos.

Enfim, não é um lugar que eu recomendo!

Castelo de São Jorge

Castelo de São Jorge
Castelo de São Jorge

Pegamos o metrô até a estação Rossio, que fica na Praça da Figueira. E, depois, um tuk-tuk até o Castelo de São Jorge (15 Euros para 6 pessoas). O motorista, muito simpático e bem humorado, nos contou muitas histórias e nos passou muitas dicas ao longo do caminho.

Da Praça da Figueira, também é possível ir ao Castelo de São Jorge usando o micro-ônibus #737.

  • O Castelo de São Jorge é uma fortificação construída pelos muçulmanos no Século XI. Seria como defesa para as elites que viviam na citadela, inclusive suas residências.  Situado numa das áreas mais altas de Lisboa (Alfama), é uma das principais atrações da cidade.

A vista de Lisboa a partir do Castelo é fantástica.

Vista de Lisboa a partir do Castelo de São Jorge
Vista de Lisboa a partir do Castelo de São Jorge

A descida foi caminhando pelos becos e ruelas da região, visitando o Miradouro das Portas do Sol, até chegar a uma estação de metrô para retornar ao hotel.

Miradouro das Portas do Sol, Alfama, Lisboa
Miradouro das Portas do Sol, Alfama

Restaurante Bellalisa Valmor

Restaurante Bellalisa Valmor
Restaurante Bellalisa Valmor

À noite, fomos jantar no restaurante Bellalisa Valmor, uma cantina italiana, nas proximidades do hotel. É recomendável fazer reserva. Fizemos pelo próprio site do Tripadvisor.

Provei um Risotto ala parmegiana (foto acima), com queijo provolone e pera, mexido na forma de parmesão (14 Euros), e os vinhos Monte Amarelo (22 Euros a garrafa) e Monte Velho (14 Euros a garrafa).  Alguns amigos experimentaram spaguetti ou gnochi, que custava 8 Euros o prato.

A comida estava deliciosa e preços razoáveis. Entretanto, um ponto negativo do restaurante é que permite-se fumar dentro do estabelecimento, mesmo sendo um ambiente fechado.

Hora de voltar para o hotel e descansar. No dia seguinte, faríamos um bate e volta a Porto, para a segunda maior cidade de Portugal.

Créditos da foto principal: Wikipedia Commons

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View Comments (2)
  1. O Palácio da Ajuda não foi construído em madeira, obviamente. Esse palácio existiu durante 3 décadas até arder, tendo sido depois construído o Palácio da Ajuda.

    1. Ola Vasco, não entendi seu comentário. Segundo fontes históricas, a Real Barraca ou Paço de madeira, foi construído para ser a residência oficial dos reis português após a destruição do Paço da Ribeira, por um terremoto. A Real Barraca recebeu esse nome por conta dos materiais efêmeros utilizados na sua construção: madeira e lona. O local serviu de residência oficial por 3 décadas até ser destruída por um incêndio. Nos escombros foram encontrados restos de estruturas em alvenaria para suportar a construção do segundo andar.
      Caso tenha fontes históricas que citam informações diferentes, ficaríamos contentes em conhecer e podermos corrijir o post, caso seja o caso. Por favor, compartilhe conosco. Um abraço, Luciana

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