Ano passado fomos conhecer Pirenópolis, em Goiás. A Piri para os íntimos é a “princesa” dos Cerrados. Localizada próxima a Abadiânia/GO, essa pequena cidade (20 mil habitantes) é um dos mais ricos acervos históricos do Centro Oeste.
Pirenópolis preserva uma belíssima arquitetura colonial e foi um importante centro urbano nos séculos XVIII e XIX, em função da mineração de ouro, comércio e agricultura. Em 1989, foi tombada pelo Iphan.
Para o turista, a cidade oferece diversos atrativos como museus, igrejas, lojas e excelente gastronomia. Mas quem vai a Pirenópolis não pode deixar de aproveitar suas cachoeiras e trilhas!
Como chegar?
De Brasília, há duas opções de trajetos: pela BR-070, passando por Águas Lindas de Goiás/GO ou pela BR-060, passando por Abadiânia/GO.
Partimos de Brasília pela BR-060, e na altura de Abadiânia, pegamos a GO-338.
Demoramos aproximadamente 2 horas para percorrer os 165 km que nos separavam de Pirenópolis.
A vantagem de pegar a BR-060, é que ela é duplicada até Abadiânia. Há um pedágio no caminho.
Dica: No caminho, você ainda pode fazer uma parada no Outlet Premium em Alexânia/GO, para fazer umas compras…
De Goiânia/GO, você pode pegar a BR-060 e na altura de Anápolis, pegar a BR-153.
O trajeto de 129 km dura aproximadamente 1h 45min de carro.
Ou também pegar a BR-060, sentido Brasília, e na altura de Abadiânia/GO pegar a GO-338.
Quando ir?
A melhor época para visitar Pirenópolis é de maio a julho, quando as quedas estão cheias e o período de chuvas já passou.
Agosto e setembro também são meses bons para visitar a cidade e aproveitar as suas cachoeiras. Fomos em final de setembro e, mesmo sendo considerado o período de seca, não achamos as quedas com pouca água.
Cuidado apenas com o período da chuva quando o acesso às cachoeiras fica dificultado por serem estradas de terra e pelo risco de trombas de água.
Vale a pena também ficar atento ao calendário de eventos da cidade.
Saiba mais: www.pirenopolis.tur.br/agenda
O Festival do Divino Espirito Santo é a manifestação cultural mais importante da cidade, com duração de 12 dias. Acontece após 50 dias da Páscoa, podendo cair nos meses de maio ou junho.
Onde se hospedar?
Nos hospedamos na pousada Flores do Cerrado.
Esta pousada é boa, bem avaliada (nota 8,5 no Booking), fica não muito distante do centro da cidade, aprox. 15-20 minutos de caminhada. O preço também foi razoável, R$ 250,00 a diária para o casal com café da manhã. A pousada disponibiliza, ainda, aos seus clientes um chá ou café da tarde, com bolos caseiros.
A escolha da pousada, entretanto, depende do que pretende fazer durante o dia ou à noite.
Existem pousadas de charme, como a Vila do Comendador, com ótimo serviço e infraestrutura, mas que ficam longe da cidade.
É recomendável para aqueles que, durante sua estadia na cidade, quiser ficar descansando, sem muitas atividades diárias.
Mas, se você pretende aproveitar o dia e a vida noturna da cidade, é recomendável ficar numa pousada mais simples no centro da cidade, que lhe permita ir caminhando até a região da Rua Aurora ou da Rua do Rosário, onde está o agito noturno.
Onde comer?
Temos 2 dicas de restaurantes. Geralmente seguimos as sugestões do Tripadvisor, mas, nessa viagem, em especial, escolhemos restaurantes que não estavam recomendados e foram ótimas surpresas.
Cozinha de quintal
Esse restaurante foi um achado! Estávamos com fome e resolvemos arriscar esse restaurante, na Rua Pref. Luís Gonzaga, próximo ao nosso hotel. É uma casa, com umas 3-4 mesas e pela janela da casa você pode ver a cozinheira preparando seu prato.
O cardápio é apenas o prato do dia. Na ocasião experimentamos de entrada uma salada excelente e o prato principal tinha arroz integral, bobo de legumes e uma proteína.
Comida super honesta e saborosa! Vou comer novamente lá quando voltar a Pirenópolis. E o preço?
Muito mais barato que qualquer restaurante no centro da cidade. O prato sem a proteína 18 reais e com a proteína 25.
Aceita apenas dinheiro ou transferência bancária para o Banco do Brasil.
Bottega do Malte
Restaurante italiano familiar. A mãe atende às mesas, enquanto os dois filhos se revezam na cozinha. Pedimos de entrada bruschettas que estavam maravilhosas (vale ressaltar que o pão é feito por eles também).
O cardápio também é bastante enxuto. Não tem proteínas. A única opção de massa é o talharim com diversos molhos. O molho de quatro queijos é imperdível.
Você sente o sabor de cada um dos queijos!
Eles estarão mudando para um local maior (um casarão) e disseram que vão ampliar as opções de cardápio… só nos resta torcer para que não percam a qualidade!
Resumindo …
Enfim, Pirenópolis é um lugar que me arrependo de não ter ido antes!
No próximo post, vamos falar sobre as principais atrações da cidade. Até lá!