No terceiro dia em Lima, conhecemos Pachacámac, que é um sítio arqueológico nos arredores da cidade. Pegamos um Uber até a Praça Kennedy, em Miraflores.
Praça Kennedy
Lá se encontra o stand da empresa Mirabus, que oferece passeios turísticos em Lima e nos arredores por preços mais em conta. Entretanto, os passeios começam e terminam na Praça Kennedy. Eles não te buscam no Hotel!
Compramos ingressos para o Tour para Pachacámac. Foram 75 soles (aprox. 75 reais) por pessoa e o passeio dura 4 horas, sendo feito em um ônibus de 2 andares, com a parte superior aberta.
Saiba mais sobre os demais tours da Mirabus (clique aqui).
- Fique atento: Alguns passeios você pode fazer por conta própria, sem precisar recorrer aos serviços da empresa.
Como o passeio começava às 10:00hs, aproveitamos para conhecer a Praça Kennedy, o Parque 7 de Junio e a Paróquia Virgem Milagrosa.
Como já disse anteriormente, as praças e parques de Lima, especialmente, em Miraflores, são limpos, floridos e muito bem cuidados.
A igreja também é muito bonita. Aproveitei e tirei algumas fotos.
Litoral Sul
Pegamos o ônibus e sentamos na parte de cima. O trajeto passa pela costa, rumo ao sul da cidade, onde podemos ver praias, clubes e restaurantes litorâneos. Só isso já valeu à pena! Um litoral diferente do que estamos acostumados, mas muito bonito!
A propósito, o guia da Mirabus foi muito simpático e prestativo durante todo o passeio. Quem fica na parte de cima do ônibus tem que ficar atento; não deve ficar de pé pois pode ser atingido por alguma passarela.
O percurso dura aproximadamente uma hora até o sítio arqueológico de Pachacámac. No caminho, passamos pelo Distrito de Chorrillos, onde há muitos destes “taxis” característicos: uma espécie de tuk-tuk fechado.
No trajeto também é possível ver algumas favelas e ocupações irregulares, semelhantes às do Brasil. Inclusive, uma destas ocupações encontra-se sobre a área arqueológica.
Museu e Santuário Pachacámac
Pachacámac é um Deus criador do universo e de tudo o que nele existe. O sítio visitado era um santuário, um centro cerimonial das sociedades pré-hispânicas.
Ao falar em Peru, costumamos lembrar apenas dos Incas, mas haviam outras sociedades anteriores, tais como: os Wari, os Lima e os Ichma. Os Incas estiveram no local apenas 100 anos antes da chegada dos espanhóis.
“As primeiras ocupações na área datam do ano 200 a. C., mas a construção do santuário inicia-se com o florescimento da cultura Lima (1300 d.C. a 1400 d.C.), com o Templo de Urpiwachak a oeste da área e o Conjunto de Adobitos, grandes edificações de complexa técnica arquitetônica.A cultura Ichma desenvolveu, 400 anos antes do estabelecimento dos incas, o grande Centro Cerimonial: ruas, numerosos templos com rampas e o Templo Pintado são amostras de seu urbanismo religioso. Os Incas, ao chegar ao vale, adequaram as construções preexistentes às suas necessidades administrativas, dessacralizando a cidade e perdendo o oráculo do centro. Construíram o Templo del Sol (Templo do Sol), o Acllahuasi, a Plaza de los Peregrinos (Praça dos Peregrinos) e outros palácios cuja cuidadosa reconstrução permite imaginar o lugar quinhentos anos atrás.” (fonte: Peru.Travel)
As principais estruturas arquitetônicas do santuário são o Templo do Sol, o Templo da Lua, o Templo Velho, o Templo Pintado, o Palácio de Tauri Chumpi, as Nunciaturas Regionais e a Praça dos Peregrinos. Essas estruturas foram construídas por diferentes culturas: Inca, Lima, Huari e Ichma.
O Santuário de Pachacámac foi o primeiro grande centro cerimonial destruído pelos espanhóis na América do Sul. Os espanhóis permaneceram no local por mais de um mês saqueando os templos e exigindo que os habitantes trouxessem todo ouro que havia no lugar.
Em primeiro lugar, visitamos o Museu Pachacámac, que oferece ao visitante explicações sobre o sítio arqueológico, sobre os rituais, templos e etc.
Em seguida, fizemos uma caminhada em torno do Templo do Sol, que fica numa posição mais elevada, com vista privilegiada para o mar e para o vale. O Templo é a maior e mais bem conservada estrutura do santuário. Foi construída pela cultura Inca em torno de 1450 DC como santuário do Deus Sol.
Por fim, visitamos o Templo da Lua, também chamado de Mamaconas ou Santuário de Pachamama, uma edificação voltada às mulheres, que ficavam dedicadas à produção de bens destinados aos cultos.
Retornamos à Praça Kennedy. De lá, seguimos ao Restaurante Mezze, que já havíamos provado anteriormente. Para chegar lá, foi apenas uma caminhada de 10 minutos pela Av. José Larco.
À noite, visitamos o incrível Circuito Mágico del Água. Contamos no próximo artigo. Até lá!