Alfama é um bairro tradicional da capital portuguesa. Com ruas estreitas, dá acesso a atrações como o Castelo de São Jorge, o Panteão Nacionale os Miradouros de Santa Luzia e das Portas do Sol. É neste bairro que acontece a Feira da Ladra (terças e sábados) desde o Século XIII, um mercado popular de coisas usadas. Além disso, é em Alfama que se passa a tradicional Festa de Santo Antônio, nos dias 12 e 13 de junho.
No terceiro dia em Portugal, fomos conhecer uma parte de Alfama: a parte mais baixa.
Como chegar a Alfama?
Uma das estações mais próximas a Alfama é a Estação de Metrô/Trem Santa Apolônia. Você também pode descer na estação de metrô Rossio (Praça da Figueira) e pegar o ônibus 737 ou um tuk-tuk turístico até o Castelo de São Jorge.
Se for à pé, prepare-se para a subida!
No nosso caso, descemos na estação Santa Apolônia e subimos até parte do caminho.
O que fazer em Alfama?
1. Panteão Nacional
A primeira parada foi no Panteão Nacional.
- Criado por Decreto de 26 de setembro de 1836, o Panteão Nacional destina-se a homenagear e perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade” (Fonte: Wikipedia)
No Panteão, havia o Cenotáfio de Vasco da Gama, Camões, Pedro Álvares Cabral e do Infante D. Henrique.
- Cenotáfio é um monumento sepulcral erigido em memória de um morto sepultado em outro local. (Fonte: Dicionário Priberam)
Além disso, havia a exposição temporária sobre Humberto Delgado (1906-1965), um militar da Força Aérea Portuguesa, que ficou conhecido como “General sem Medo”.
- Foi opositor do Regime de Salazar tendo se candidatado à Presidência da República nas eleições de 1958. Passou um tempo de Exílio no Brasil. Foi assassinado por agentes da PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado), uma polícia política da época do Estado Novo em Portugal. O Aeroporto de Lisboa, a partir de maio de 2016, passará a se chamar Aeroporto Humberto Delgado, em sua homenagem.
No Panteão, recomendo muito a visita ao Terraço, onde você poderá ter uma espetacular vista do Rio Tejo e do bairro de Alfama.
Para saber mais, clique aqui.
2. Feira da Ladra
Ao lado do Panteão, às terças-feiras e aos sábados, ocorre a Feira da Ladra, uma feira tradicional de objetos usados. Basicamente, você encontra artesanato, produtos usados e coisas antigas.
Essa feira é muito antiga em Lisboa. Suas origens remontam ao século XIII. Passou de lugar para lugar até se fixar na região do Campo de Santa Clara, ao lado do Panteão Nacional.
3. Restaurante Crisfama
Finalizada a visita a esta atração, fomos caminhando até o Restaurante Crisfama, para almoçar.
O Restaurante é um daqueles pequenos restaurantes típicos e familiares de Lisboa, com poucas mesas. Quem atende é o Sr. Fernando, e a sua esposa, fica responsável pela cozinha. Vale à pena experimentar. Mas cuidado para não comer além da conta! É muito bom! Comemos bacalhau, salmão, couvert e tomamos uma jarra de vinho. Tudo saiu por 24 Euros.
Recomendo reservar!
4. Museu dos Azulejos
Bem alimentados fomos caminhando até o Museu dos Azulejos. O Museu é imenso. Apresenta a história do Azulejo em Portugal ao longo de cinco séculos. É interessante ver os diferentes padrões e painéis nas diferentes salas que compõem o Museu.
- A propósito, se desejar visitar o Panteão e o Museu dos Azulejos, não esqueça de comprar o ticket combinado, que é mais vantajoso.
Retornamos ao Hotel de UberX (6 Euros).
Chiado e Bairro Alto
Era terça-feira de Carnaval. Algumas atrações estavam fechadas e à noite fomos visitar o Chiado e o Bairro Alto.
Basta descer no metro Baixa-Chiado e pegar a saída para o Largo de Camões, com diversas escadas rolantes …
A região é cheia de ruas estreitas e de restaurantes agradáveis.
Nas proximidades do metrô, há a Livraria Bertrand, considerada a mais antiga do mundo. Há a estátua do escritor Fernando Pessoa e, ainda, um pequeno Centro Comercial chamado “Armazéns do Chiado”, com uma loja FNAC.
Voltamos pra o hotel. No dia seguinte, visitaríamos Évora.